À medida que os surtos de COVID-19 se mantêm recorrentes, a rotina dos brasileiros muda constantemente, principalmente no que se refere aos hábitos de consumo.
Com os centros comerciais fechados e muitas cidades em lockdown, os consumidores saem muito menos de casa, mudando as compras para os canais online ou encontrando outras formas no modo presencial.
Descubra:
Eventos perturbadores e inesperados, como a pandemia, catalisam as mudanças, acelerando-as e empurrando-as em determinada direção.
A Grande Recessão de 2008, por exemplo, levou muitos ao questionamento de propriedade e posse. Isso levou à aceitação em massa do consumo compartilhado, a colaboração. O resultado foi o domínio de empresas como Uber e Airbnb, fazendo do mundo um lugar menor.
Desta vez, a mudança será na direção inversa, do global para o local. A pandemia aumentou a importância da autossuficiência, vigilância e responsabilidade social individual.
Essa já era uma tendência entre os mais jovens consumidores. Tutoriais no Youtube e no Instagram impulsionaram o crescimento do “Faça você mesmo”. Esse movimento só foi intensificado com a pandemia.
A procura por vídeos de culinária aumentou em 45% durante a pandemia, sendo o terceiro tema mais pesquisado no Youtube no período.
O setor que mais se beneficia com essa autossuficiência e o novo comportamento é o de supermercados, dado que as refeições em restaurantes serão cada vez menos rotineiras.
Como a renda diminuiu, os consumidores estão gastando em categorias essenciais.
Os consumidores em todo o mundo continuam vendo o impacto do COVID-19 em suas rendas. Como resultado, a intenção geral de gastos diminuiu em dois terços, e a maioria ainda mostra uma intenção de reduzir ainda mais os gastos.
Os gastos com mantimentos e entretenimento continuam mostrando um impulso positivo. Hoje, os consumidores pretendem aumentar os gastos em outras categorias básicas, como suprimentos domésticos e cuidados pessoais.
Os consumidores estão migrando para soluções on-line e digitais, bem como contato reduzido para obter bens e serviços.
Em alguns países, como os EUA, Índia, Coreia do Sul e Japão, a intenção de comprar mais on-line é maior que em alguns países da Europa e da América Latina, como o Brasil.
Isso decorre de um alcance mais baixo, dada a infraestrutura limitada, impedindo os consumidores de mudar seus gastos de maneira ampla.
Para o varejista, esse é um ponto positivo, dado que os consumidores continuarão comprando no varejo físico.
Os consumidores desejam segurança extra para retomar as atividades diárias fora de suas casas.
Para se sentir à vontade ao se envolver em atividades fora de casa, a maioria dos consumidores está aguardando marcos além do levantamento das restrições governamentais.
Muitos desejam ver o cuidado com a limpeza e com a saúde visíveis em lojas, restaurantes e outros espaços internos.
Como os consumidores determinam onde comprar, priorizam a limpeza e a higienização e procuram o uso de máscaras e barreiras, evitando contato direto com os colaboradores da loja.
Por mais que as vendas online aumentaram e que é de grande importância inserir o seu negócio no modelo online, esse número é apenas uma fatia do bolo. É improvável que o varejo físico desapareça completamente.
Como vimos no tópico anterior, um dos grandes receios do consumidor, ao retornar fazer compras no varejo físico, é a preocupação, por parte do varejista, com a higiene e limpeza.
No varejo, mexemos com dinheiro o tempo todo, um hábito comum, mas extremamente passível à transmissão de vírus. Por mais que passemos álcool toda hora e lavemos as mãos, esse é um risco que corremos sempre. Por isso, a forma de pagamento deve ser repensada.
De acordo com a Bain Company, em estudo realizado com 2 mil consumidores brasileiros, 48% dos entrevistados estão dispostos a mudar a forma de pagar após a quarentena. Ou seja, deixar de usar dinheiro e usar cartões e aplicativos.
Ainda, conseguir troco não é uma tarefa fácil. Dada a ampliação de atuações autossuficientes, cuja tendência já era evidenciada mesmo antes da instauração da pandemia e do isolamento social – mas que foi por eles intensificada -, o mercado de troca monetária física restringiu-se ainda mais, e a troca de moedas torna-se cada vez mais rara.
Diante disso, as compras de insumos básicos, seja por via digital ou não, exige uma alternativa para o troco também no meio digital. Uma das soluções integradas ao PDV é a Sled.
A Sled é a única plataforma de produtos financeiros focada no varejo físico. Por meio da Sled Troco, uma das soluções Sled, o consumidor recebe o troco de forma digital. Além de resolver a falta de troco, a Sled Troco também evita o contato com moedas, por exemplo, em ambos os lados, tanto para o operador de caixa quanto para o consumidor.
Para que soluções como essa funcionem de forma fluida na sua loja, é importante contar com um sistema de gestão que tenha integrações com soluções especialistas. Sistemas com API’s abertas, darão essa liberdade a você.
Uma coisa é certa, as gerações atuais nunca passaram por mudança tão grande no comportamento do consumidor como agora.
Vendas de itens como álcool para as mãos, máscaras e Netflix, passaram do limite imaginável.
Essas mudanças se dão em parte pelos fenômenos psicológicos sociais, como quarentena, distanciamento social e estoque de compras, e em parte pelas novas regras de limpeza e higiene.
Nesse cenário, os consumidores criam outras formas de pensar e, assim, adotam outro estilo de vida e de compra. A pandemia mudará o comportamento do comprador para sempre. É hora de você também pensar em como mudar o seu jeito de vender.
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