Vender online muitas vezes é lidar com muita informação ao mesmo tempo, principalmente em picos de vendas, como na Black Friday. Nesse cenário, é comum que, ao ver o negócio crescendo cada vez mais, haja uma expansão do e-commerce para mais de um marketplace, até chegar ao ponto de precisar escolher um hub de integrações para trabalhar.
Nesse processo de escolha, o que é mais importante? Na verdade, cada etapa é essencial. Mas dentre as preocupações, com certeza a estabilidade de sistemas e softwares atuantes é algo que precisa ter na cabeça, pois isso impacta em mais de uma vertente. Afinal, o que não queremos ter são problemas, né?
O processo invertido também segue essa linha de raciocínio. Quanto o seu hub de integração se preocupa em ter um sistema estável para seu cliente? É muito importante, para garantir a credibilidade com os marketplaces e sellers, a fim de que todas as operações e vendas aconteçam de forma adequada, diferente de uma loja física, por exemplo, que não depende muito disso. No entanto, a essencialidade de ter um software adequado e seguro, impactará diretamente em outro ponto que um cliente busca ao realizar operações online: uma experiência mais próxima de uma loja física.
Dito isso, a estabilidade é e está em todos os avanços tecnológicos que todo o e-commerce em geral trabalha. A estabilidade permite performance, isto é, concentrar esses esforços e trazer novas funcionalidades, por exemplo, mas também segurança. É super importante ter essa confiança, para que quem trabalha à frente de um hub de integração possa ter tempo para pensar em inovações e não gastar as horas fazendo ajustes causados por instabilidades. E isso independe se o seller lida com uma quantidade imensa de produtos ou com um número mais recluso. A percepção dos dois deve ser a mesma: ambos devem conseguir operar igualmente, pensando na questão de disponibilidade de recursos.
Por outro lado, é necessário também pensar em problemas de instabilidade, que pode ocorrer até mesmo com softwares e sistemas bons. E diante desse cenário, algumas coisas devem ser feitas. Primeiro, entender de onde está vindo esse problema, se é recente ou antigo. Se é algo atual, tomar medidas paliativas. Por exemplo, se for externo, mandando um número anormal de requisições, barrar ou diminuir o tempo que as coisas do seller ocorrem, para investigar o problema. Já no caso de um empecilho antigo, necessita uma atuação mais forte, com identificação e frente de mitigação. Citando uma possibilidade: necessidade de processar filas mais rápido. Possivelmente um problema no banco de dados, não está suportando. Vamos aumentar? Tudo dependerá muito do sistema e como ele foi construído, bem como a manutenção dele ao longo dos anos. O crescimento exponencial também deve ser acompanhado, para que o suporte do sistema esteja lado a lado com essa expansão.
Com um dos cases, temos o ANYMARKET, hub de integração de marketplaces líder da América Latina. Hoje, o produto opera com aproximadamente 250 servidores de computação em nuvem e mais de 50 bancos de dados, com as mais diversas tecnologias. São cerca de 200 mil requisições por minutos que o software lida, com pico, ou 3 bilhões ao mês, além de mais de 6 bilhões de mensagens assíncronas nos serviços, também no período de 30 dias. Com área de desenvolvimento, o ANYMARKET gasta mais de 100 mil horas de trabalho no ano. Hoje, esse número é ideal para a operação do hub, porém, a empresa do Grupo DB1 revisa frequentemente a quantidade, que deve funcionar de acordo com a necessidade e conforme a demanda. E é assim que qualquer pessoa jurídica que atua nesse ramo deve pensar: o que tenho é suficiente e traz estabilidade?
Dentro dos mais de 50 bancos de dados usados pelo ANY, há exemplo de algumas tecnologias, como gaveta de documentos, além de operar com os principais e melhores, como Oracle, PostgreSQL, MongoDB e Redis. E tanto para o hub citado quanto para qualquer outro hub integrador, a avaliação deve se ater se o uso dessas ferramentas e mecanismos é robusto, em vista do nível de volumetria que atua.
A dica então é sempre prezar pela estabilidade. Pois, basicamente, o cenário contrário quer dizer que qualquer erro pode ser uma grande catástrofe. Também é preciso prezar por todo o processo e ver as exceções. Tá funcionando bem? Pense um passo à frente, preveja os piores cenários e veja se os softwares, sistemas e ferramentas que você oferece pode lidar com os infortúnios e trazer seguranças para quem mais importa: os clientes.
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