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O que é nuvem?

Escrito por Dênio Santos | 05/08/2024
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Tempo de leitura: 7 minutos

A computação em nuvem, em inglês cloud computing, se refere a utilização de softwares diretamente pela internet, ou seja, sem a necessidade de instalação no computador local. 

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É uma rede de servidores dotados de softwares e bancos de dados executados nesses servidores e localizados em data centers espalhados pelo mundo todo. 

Usando a computação na nuvem, usuários e empresas não precisam gerenciar servidores físicos nem rodar aplicações de software em suas máquinas.

Se até então era uma tendência, hoje é, sem dúvida, uma realidade no varejo. Empresas já utilizam desta tecnologia para reduzir custos, melhorar a eficiência do negócio, reforçar a segurança de seus dados e aumentar as vendas.

O caso mais óbvio de seu uso no varejo é o e-commerce, que sem as limitações de espaço para receber os clientes e armazenar estoques das lojas físicas, utilizam da elasticidade e da flexibilidade do mundo em nuvem para ampliar o seu raio de ação, sem limitações geográficas e de horário de atendimento. Um bom exemplo é a Black Friday de 2019, que movimentou $ 7,4 bilhões no mundo digital em apenas 24 horas.

Há, entretanto, um mundo de oportunidades no seu uso para o processamento dos sistemas de gestão. 

Graças à nuvem, os usuários podem acessar os mesmos arquivos e aplicações em praticamente qualquer dispositivo, porque a computação e o armazenamento ocorrem em servidores presentes em um data center, em vez de fisicamente no dispositivo do usuário. 

Dessa forma, se um usuário perde o telefone e adquire um novo, ele conseguirá acessar sua conta do Instagram normalmente, sem perder nada da sua conta antiga, como fotos, vídeos e histórico de conversas. O mesmo acontece com os provedores de e-mail na nuvem, como o Gmail ou o Microsoft Office 365, e com os provedores de armazenamento na nuvem, como o Dropbox ou o Google Drive.

Para as empresas, a migração elimina alguns custos e despesas gerais de TI. Por exemplo, elas já não precisam atualizar e cuidar de seus próprios servidores, pois o fornecedor da nuvem que eles estão usando fará esse trabalho. 

O efeito é ainda maior para pequenas empresas que talvez não tenham condições de pagar por uma infraestrutura interna própria, mas podem terceirizar suas necessidades via nuvem sem gastar muito. A nuvem também pode facilitar a operação das empresas, porque funcionários e clientes podem acessar os mesmos arquivos e aplicativos de qualquer lugar.

Como a computação na nuvem funciona?

A computação na nuvem só é possível graças a uma tecnologia chamada virtualização, que permite a criação de um computador virtual, que se comporta como um computador físico com hardware próprio. Máquina virtual é o termo técnico usado para se referir a esse computador. 

Quando implementadas adequadamente, as máquinas virtuais que ocupam a mesma máquina host são colocadas na “sandbox” uma da outra para que não haja interação entre elas, e para que os arquivos e aplicações de uma máquina virtual não estejam visíveis para as demais, mesmo que ocupem a mesma máquina física.

As máquinas virtuais também fazem um uso melhor do hardware que as hospedadas. Executando várias ao mesmo tempo, um servidor acaba fazendo o papel de vários servidores e um data center se torna um verdadeiro host de data centers, capaz de atender diversas organizações. 

Dessa forma, os provedores podem oferecer o uso de seus servidores para uma quantidade muito maior de clientes simultâneos e podem fazê-lo pagando pouco.

Mesmo se os servidores individuais forem desativados, os servidores de nuvem costumam permanecer on-line e disponíveis. Geralmente, os provedores fazem backup dos seus serviços em várias máquinas e em várias regiões.

Os usuários acessam os serviços de nuvem usando um navegador ou um aplicativo, conectando-se à nuvem via Internet — ou seja, por meio de várias redes interconectadas — independentemente do dispositivo que estejam usando.

 

 

Quais são os principais modelos de serviço da computação na nuvem?

Software como serviço (SaaS) 

Em vez de o usuário instalar uma aplicação em seu dispositivo, as aplicações SaaS são hospedadas em servidores na nuvem e os usuários podem acessá-las pela Internet. É como alugar uma casa, o proprietário cuida da casa, mas o inquilino a usa como se fosse o dono. Exemplos de aplicações SaaS: Salesforce, MailChimp e Slack.

Plataforma como serviço (PaaS)

Neste modelo, as empresas não pagam por aplicações hospedadas, em vez disso, pagam só pelo que precisam para criar suas próprias aplicações. Os fornecedores de PaaS oferecem tudo o que é preciso para criar uma aplicação, como ferramentas de desenvolvimento, infraestrutura e sistemas operacionais — tudo isso via Internet. Em termos práticos, a PaaS é como alugar todas as ferramentas e equipamentos necessários para construir uma casa em vez de alugar a casa em si. Exemplos de PaaS: Heroku e Microsoft Azure.

Infraestrutura como serviço (IaaS)

Neste modelo, uma empresa aluga de um provedor de nuvem todos os servidores e armazenamento necessários. Depois usam essa infraestrutura de nuvem para criar suas aplicações. No caso do IaaS é como se uma empresa alugasse um terreno onde pudessem construir o que quisessem, mas precisam providenciar os equipamentos e materiais de construção. Exemplos de provedores de IaaS: DigitalOcean, Google Compute Engine e OpenStack.

SaaS, PaaS e IaaS sempre foram os três principais modelos de computação na nuvem. Em termos gerais, todos os serviços na nuvem se enquadram em uma dessas categorias. Mas, nos últimos anos, surgiu um quarto modelo:

Função como serviço (FaaS)

O FaaS, também conhecido como computação sem servidor, divide as aplicações na nuvem em componentes ainda menores que só são executados quando necessários. Imagine se fosse possível alugar uma casa pouco a pouco. Por exemplo, o inquilino paga apenas pela sala de jantar na hora do jantar, pelo quarto enquanto estiver dormindo nele, pela sala enquanto assiste TV. E, quando não usa esses cômodos, não precisa pagar aluguel por eles.

As aplicações FaaS também são executadas em servidores, assim como todos os modelos de computação em nuvem citados aqui. Mas elas são chamadas assim porque não são executadas em máquinas dedicadas e porque as empresas que as desenvolvem não precisam gerenciar nenhum servidor.

Além disso, as funções sem servidor se expandem ou duplicam conforme mais pessoas passam a usar a aplicação. É como se a sala de jantar do inquilino pudesse se expandir conforme a demanda, quando mais pessoas chegassem para jantar.

Quais são os diferentes tipos de implantações?

Em contraste com os modelos discutidos acima, que definem como os serviços são oferecidos via nuvem, esses diferentes tipos de implantação na nuvem têm a ver com a localização dos servidores de nuvem e quem os gerencia.

As implantações mais comuns são:

Nuvem pública

Esse é um serviço executado por um fornecedor externo que pode incluir servidores em um ou vários data centers. Ao contrário de uma nuvem privada, as nuvens públicas são usadas por várias organizações. Usando máquinas virtuais, servidores individuais podem ser compartilhados por empresas diferentes, uma situação denominada “multi-inquilinos” porque várias empresas estão alugando espaço de servidor no mesmo servidor físico.

Nuvem privada

Permite que as organizações se beneficiem de algumas das vantagens da nuvem pública, mas sem a preocupação de abrir mão do controle sobre os dados e serviços, porque ela está escondida atrás do firewall corporativo. 

As empresas podem controlar exatamente onde seus dados estão sendo mantidos e podem construir a infraestrutura da maneira que quiserem, principalmente para projetos IaaS ou PaaS.

 

 

Nuvem híbrida

As implantações combinam nuvens públicas e privadas e podem até incluir servidores legados “on-premise”. Uma organização pode usar sua nuvem privada para alguns serviços e sua nuvem pública para outros, ou pode usar a nuvem pública como backup da sua nuvem privada.

Multinuvem

Multinuvem é um tipo de implantação que envolve o uso de várias nuvens públicas. Em outras palavras, uma organização com uma implantação multinuvem aluga servidores e serviços virtuais de vários fornecedores externos. Seguindo a analogia usada acima, é como alugar vários terrenos próximos de proprietários diferentes. As implantações multinuvem também podem ser nuvem híbrida e vice-versa.

Por que isso é chamado de computação em nuvem?

Um conceito fundamental por trás é que a localização do serviço e muitos dos detalhes, como o hardware ou sistema operacional em que está sendo executado, são irrelevantes para o usuário. 

É com isso em mente que a metáfora foi emprestada de antigos esquemas de redes de telecomunicações, nos quais a rede de telefonia pública (e mais tarde a internet) era frequentemente representada como uma nuvem para denotar que simplesmente não importava, era apenas uma nuvem de coisas. É claro que isso é uma simplificação exagerada. Para muitos clientes, a localização de seus serviços e dados continua sendo uma questão fundamental.

Quais são as grandes empresas de computação em nuvem?

Quando se trata de IaaS e PaaS, existem apenas alguns provedores de nuvem gigantes. Liderando o caminho está Amazon Web Services e, em seguida, a Azure, Google, IBM e Alibaba da Microsoft. 

Como os varejistas estão adotando a nuvem?

Você pode não saber, mas já usa a nuvem. A emissão de notas fiscais, por exemplo, usa o serviço em nuvem das secretarias estaduais. Aplicativos, como Facebook, Instagram e WhatsApp também utilizam a nuvem. 

Além disso, alguns varejistas já operam com o ERP em nuvem, como o Walmart, que inicialmente usou a Amazon Web Services, mas agora está desenvolvendo internamente a nuvem, o projeto levou cerca de cinco anos para ficar pronto.

 

 

Qual é o futuro da computação em nuvem?

Ainda estamos em um estágio relativamente inicial de adoção, apesar de sua longa história. Muitas empresas ainda estão considerando quais aplicativos devem ser movidos e quando. 

No entanto, o uso tende a aumentar à medida que as organizações ficam mais confortáveis ​​com a ideia de seus dados estarem em algum lugar diferente de um servidor físico. 

Listamos 6 tópicos em que a computação em nuvem ajuda o seu negócio.

  1. Redução de custo;
  2. Tecnologia de ponta;
  3. Segurança;
  4. Mobilidade;
  5. Integrações;
  6. Transformação Digital.

Software em nuvem como uma evolução

Um software que utiliza a computação em nuvem deve ser visto como uma evolução que traz produtividade e segurança. É um investimento que proporcionará à sua empresa redução de custos, com tecnologia de ponta e mobilidade. O futuro é esse, prosperidade para o seu negócio com qualidade, velocidade e simplicidade!

Veja esse caso de sucesso do varejo de Belo Horizonte clicando aqui.

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