O pequeno varejo é a bola da vez para as revendas de automação e empresas de software. Este segmento possibilitará o crescimento dos prestadores de serviços com TI. O importante é ter a linguagem correta, o produto certo e a proposta comercial adequada. Uma batalha possível para aqueles que tem as armas certas.
Se por um lado existem soluções novas em “nuvem”, com boa experiência do usuário (UX) falta boa parte das obrigações fiscais e as particularidades do varejo. Quando se atende os detalhes da operação do varejo, as obrigações fiscais: Sintegra e SPEDs, o software normalmente gera atrito na implantação e aprendizado.
Estes pontos expostos são anteriormente ignorados pela maioria dos vendedores de software do chamado modelo tradicional. O pequeno varejo quer uma solução simples, do tamanho do seu negócio, que seja fácil, de baixo custo e com fluidez na instalação e utilização. Ocorre que a maioria das soluções são grandes, complexas, atendem diversos segmentos, com centenas de parâmetros, exigem infraestrutura local onerosa e ainda não facilitam a vida do varejista, por isso o pequeno varejo anda mal atendido.
De acordo com o SEBRAE existem 9 milhões de empresas classificadas como micro e pequenas e que estas geram 27% do PIB e empregam 52% da massa salarial. Esse pode ser um universo gigantesco para o mercado de automação comercial. Por outro lado, temos médias e grandes empresas que juntas também geram muita riqueza para o nosso país.
O mercado de automação comercial está passando por mudanças? Saiba mais nesse artigo.
Vamos começar por cima, por exemplo: Magazine Luiza ou Extra Supermercados. Você acha que estas empresas pensam em trocar de software? Diria que é praticamente impossível que estas empresas pensem em mudar de software de gestão e ainda que tivessem coragem, não comprariam de empresas menores do que elas.
No meio do caminho temos os médios que em quase totalidade já compraram uma solução de software nos últimos anos. Investem em tecnologia e têm uma plataforma no software para a operação. Nesse meio existe espaço para vender mobilidade, ferramentas acessórias que aumentam a rentabilidade com gestão ou diminuem as perdas, mas a troca de software, apesar de acontecer, é mais complexa e ocorre em escala pequena.
Chegamos na base da pirâmide, 9 milhões de pequenas e micros empresas, que têm um potencial gigantesco para automatização. Com a chegada da nova geração de gestores e o avanço da internet estas empresas estão cada vez mais receptivas para a tecnologia. Qual a grande vantagem de trabalhar na base da pirâmide: a escala. Nesse universo gigantesco a facilidade de conquistar novos clientes é maior.
Por isso é essencial ter o produto, a proposta comercial e a proximidade.
Qual a visão do empresário que está na base da pirâmide sobre software? Deve ser barato, simples e preferencialmente automatizado. Além destes, outro grande motivador de aquisição de tecnologia nessa fatia é a obrigação fiscal. A visão da maioria dos empreendedores sobre ERP nesta faixa de empresa é de custos, não de investimento. Por isso a sensibilidade a preço!
Outro ponto importante nesse contexto é a dificuldade de tempo para execução de tarefas e falta de mão de obra capacitada, este dois somados obrigam às soluções de tecnologia a serem simples, automatizada e fácil usabilidade. Simples para serem aprendidas com facilidade, automatizada para agilizar o dia a dia dos empresários que fazem parte da frenética operação do varejo. A utilização do software não pode gerar atrito.
Resumindo, o varejo precisa de tecnologia, mas a proposta tem que caber no bolso do empresário de pequeno porte, ser leve e automatizada. Uma plataforma moderna, em “nuvem”, com design e usabilidade que atendam as obrigações fiscais é um caminho promissor para esse público!
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