Todos os olhares para o local sagrado do varejo: o caixa. É por meio dele que entram todas as receitas de sua loja. Se o saldo de entradas não coincide com as vendas no fechamento do dia, o resultado da sua loja será diretamente influenciado. Por isso é tão importante se atentar para a quebra de caixa.
Neste artigo, entenderemos o que é quebra de caixa, como lidar com a situação, suas penalidades e soluções. Acompanhe!
Descubra:
Todos os dias, os operadores de caixa recebem as vendas de sua loja. Ao final da jornada, os registros de compras que foram finalizadas são entregues à tesouraria. Dentre esses registros, os valores em espécie devem ser repassados também ao setor. Se, por exemplo, a venda total do dia tiver sido de R$ 1.500,00 em dinheiro, o mesmo valor deve se entregue. Se o operador de caixa apresentar R$ 1.400,00 neste fechamento, a quebra de caixa será de R$ 100,00.
Mais especificamente, o fechamento de caixa dos valores em espécie se resume a somar o que foi recebido em venda líquida, ao que saiu de troco naquele dia e também ao valor que restou na gaveta. Em seguida, é subtraída a sangria, que é a retirada de valores em espécie do caixa ao longo do dia, seu objetivo é minimizar o prejuízo em caso de furto e roubo. As operações citadas são referentes aos valores recebidos em dinheiro.
+ VENDA LÍQUIDA
+ FUNDO DE TROCO
+ GAVETA
– SANGRIA
= TOTAL
A quebra de caixa é resultado, basicamente, de erros dos operadores de caixa no recebimento das vendas e no cálculo de troco ou do arredondamento, para mais ou para menos. Geralmente, é necessário arredondar para receber ou devolver o troco. Portanto, a quebra de caixa acontece tanto quando falta um valor no fechamento, quanto quando sobra alguma quantia.
Normalmente, o valor de quebra de caixa considerado saudável por dia é de R$ 2,00, para mais ou para menos. Em um supermercado com 6 pontos de venda, por exemplo, a quebra de caixa mensal será de R$ 360,00 (R$ 2,00 x 6 x 30). E o resultado anual será de R$ 4.320,00.
Saiba como calcular o custo de troco da sua loja, de forma precisa e prática.
Apesar de não haver obrigatoriedade legal, é comum que seja destinada uma verba aos cargos que lidam com manuseio de valores monetários, como os operadores de caixa. Essa verba é denominada “Adicional de Quebra de Caixa”.
Não há legislação que obrigue o pagamento deste adicional. Porém, é comum que os Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho, entre sindicatos e empresa, estabeleçam a regra. Justamente considerando cargos sujeitos ao risco de erros de contagem ou enganos relativos à transações de valores monetários.
Alguns varejistas trabalham com um limite para a quebra de caixa, que muitas vezes é denominado como “limite de perdão”. Neste caso, o operador tem uma estimativa de valor para a quebra, que pode ser positivo ou negativo.
Quando falta algum valor, acima do limite anteriormente estipulado, a diferença é descontada em folha de pagamento do funcionário. Quando há sobra, pode haver também o desconto ou o funcionário é advertido.
Além das próprias penalidades, citadas anteriormente, é preciso pensar formas de controlar a quebra de caixa.
O processo básico de conferência é chamado de fechamento de caixa, temos um artigo dedicado a esse processo. Resumidamente, o fechamento de caixa confere as vendas com os respectivos recebimentos e verifica a quebra de caixa. É fundamental que se realize diariamente esse processo.
Antes de qualquer coisa, seus funcionários precisam receber treinamento, de forma que eles realizem sempre a conferência dos valores que estão saindo como troco. Diariamente, é emitido o relatório de fechamento no ECF (Emissor de Cupom Fiscal) chamado Redução Z ou Leitura Z. Com a emissão deste relatório, o ECF entende que o dia de referência foi finalizado e realiza a gravação na memória fiscal.
Um sistema de gestão é fundamental para minimizar a quebra de caixa. Com ele, o gestor da loja terá acesso a todas as informações, de forma a facilitar a verificação e conferência do fechamento.
Separadas por operador e forma de pagamento, é possível controlar os dados e a quebra de caixa por funcionário ao longo do mês, de maneira segura e fácil. Inclusive, a soma das diferenças para o desconto na folha do operador de caixa também pode ser realizada dentro do sistema.
O TEF também ajuda bastante. Com o sistema, elimina-se o erro de digitação na maquininha de cartão. O total a ser cobrado no cartão é enviado diretamente do software PDV para o pinpad, para que o cliente coloque sua senha e finalize a operação. Dessa maneira, se reduz a quebra de caixa nos pagamentos em cartão.
O troco é o principal protagonista da quebra de caixa. Quantas vezes por ano você se depara com moedas de R$ 0,01? Elas estão fora de circulação. E essa falta motiva o arredondamento na maior parte das vendas com pagamento em valores em espécie.
A falta de troco nas lojas motivou o surgimento de novas soluções como os cofrinhos digitais. A proposta é simples: seu cliente pode guardar o troco em uma conta digital, por meio de seu CPF, e esse valor pode, ainda, render anualmente. Existem as possibilidades de o cliente pagar boletos com o aplicativo, transferir seu saldo para conta bancária, fazer recarga de celular e ter acesso a campanhas segmentadas pelo seu negócio.
A proposta promete ser benéfica para consumidor e empresário, já que seu fechamento diário também será simplificado e correto, visto que haverá menos arredondamentos e confusões na frente de caixa.
A quebra de caixa é uma realidade do varejista e precisa ser tratada. Ao avaliar os valores por transação, pode parecer pouco. Mas em uma conta simples, verifica-se que o volume mensal e anual resultam em valores consideráveis.
Além de contar com funcionários treinados e com processos diários de fechamento de caixa, seu negócio precisa de um software de PDV para auxiliar este controle. O sistema viabiliza também a adesão de serviços de troco digital, que minimizam o arredondamento de valores em espécie e a substituição de troco por balas e outros produtos.
Agora que você já sabe mais sobre a quebra de caixa, acompanhe nossos conteúdos, para compreender melhor como funciona o cofrinho digital, seus benefícios e sua implantação.
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