Em um momento de crise no mercado, o combate às rupturas de estoque e a gestão dos produtos estocados se torna fundamental para a manutenção dos bons resultados e a redução da perda de vendas em um estabelecimento comercial.
Podemos entender que a ruptura é a falta de produto na gôndola e o resultado direto dessa falta é a perda de venda do produto. Por isso, é essencial que o varejista tenha como processo da sua operação o combate a esse problema.
É importante deixar claro que 70% da decisão de compra acontece na frente da prateleira, por isso é extremamente importante que o produto esteja disponível para o consumidor.
Descubra:
Engana-se quem pensa que as rupturas de estoque afetam somente o varejista, a indústria também é afetada diretamente pela falta de produtos nas gôndolas, justamente por isso o combate deve ser realizado em conjunto.
Ao chegar em uma loja e não encontrar o produto da prateleira, o consumidor tem 2 opções:
1. Comprar o mesmo produto em outra loja: dessa forma o grande prejudicado é o varejista, pois a venda acontecerá em um concorrente.
2. Comprar o mesmo produto, porém de outra marca: assim o fabricante é que fica no prejuízo, pois ao comprar o produto de outra marca, todo o processo de venda do produto fica afetado.
É importante lembrar que mesmo na segunda opção, o cenário não é vantajoso para o varejista por duas razões. A primeira é a frustração do cliente ao não encontrar a mercadoria, a segunda é que o provavelmente o cliente optará por um produto substituto inferior, com uma massa de margem menor para o varejista.
As rupturas de estoque podem decorrer de diversos fatores, sejam comerciais, operacionais ou por demanda de compra. Listamos a seguir os 3 principais causadores:
É papel do setor de compras de uma loja buscar as melhores condições no momento de aquisição de uma mercadoria. Porém, essa negociação nem sempre é rápida e a demora pode afetar a quantidade de produtos disponíveis na loja.
Dessa forma é preciso que aconteça uma integração entre o setor de compras e o controle de estoque, pois no momento em que o produto entrar em um estado “crítico” de quantidade, a negociação já deve estar adiantada.
Uma forma de melhorar esse processo é através da utilização de um sistema de gestão preparado para trabalhar a área comercial do varejista, veja nesse artigo algumas funcionalidades importantes.
A operação do varejista deve atuar como uma fonte de combate às rupturas de estoque, usando dados do sistema de gestão será possível contar com uma reposição de estoque ativa, que evitará a falta de produtos na gôndola.
A reposição de estoque é importante também para a prevenção de perdas, pois se o produto sobrar no estoque e não estiver exposto na loja, a probabilidade de perda é muito grande.
Como a situação econômica do país não está tão favorável, os consumidores estão procurando alternativas mais econômicas no momento das compras, dessa forma a demanda de compra dos clientes não é mais tão previsível.
A crise afetou a vida dos consumidores e o reflexo disso é percebido nas compras, dessa forma a perspectiva de venda de muitos varejistas reduziu e assim a fabricação de algumas indústrias também. Um surto de compra de um produto ou o aumento da procura repentina podem sair dessa expectativa e gerar rupturas na loja.
Como as rupturas de estoque afetam o varejista e o fabricante do produto, preparamos algumas dicas de ações que devem ser tomadas em conjunto para que o combate acontece de forma eficiente, evitando perda de vendas.
Entender sobre os hábitos de compras dos consumidores é fundamental para acertar na perspectiva de compra de mercadoria e realizar ações promocionais corretas. Além disso, observar a tendência de compra é fundamental para realizar o planejamento e preparar a operação da loja.
O controle de estoque deve funcionar como uma base de informações seguras sobre a movimentação de produtos na loja, portanto o acompanhamento dos dados dos itens e a integração com o sistema de ponto de venda devem servir como base para a reposição de estoque.
Por meio dos dados do controle de estoque será possível saber quais os produtos possuem giro maior e assim criar ações para evitar a falta desses itens. Mercadorias que possuem giro menor devem ser reduzidas.
Uma reposição de mercadoria eficiente resulta em segurança das vendas e aumento da lucratividade, evitando prejuízos causados por perdas de produtos e rupturas de estoque. O varejista precisa implantar um processo para essa atividade, pois ela deve acontecer de acordo com os dados do controle de estoque e deve fornecer informações para o setor de compras, no momento de falta de produtos.
Fabricante e varejista precisam agir juntos para evitar as rupturas, dessa forma as negociações precisam acontecem rapidamente, evitando demora na entrega e falta de produtos nas prateleiras da loja.
Ter os fornecedores como parceiros será um importante passo para o varejista evitar as rupturas, para a indústria também é uma boa saída, pois evita que o consumidor não tenha acesso aos seus produtos.
Todos que estão envolvidos no varejo, seja o lojista, fornecedor, distribuidor ou a indústria, sabem que as rupturas de estoque são os principais problemas que afetam as vendas. Por isso o combate a esse problema deve contar com uma “força tarefa” de todos do varejo à indústria.
Seguindo essas dicas, buscando a melhoria operacional do controle de estoque, negociações menos burocráticas e buscando entender mais o consumidor, será possível encontrar soluções e criar ações para acabar com as rupturas de estoque.
Além dessas dicas, o inventário de estoque é o principal aliado do varejista na hora de conseguir identificar os erros de estoque, realizando a contagem dos produtos da loja.
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