É muito provável que, após termos a população vacinada contra o vírus da Covid-19, a nossa antiga rotina, aos poucos, comece a voltar ao normal. Será possível retornar aos eventos presenciais, reunir as equipes de trabalho novamente, encontrar os amigos em grupos para um jantar e, até mesmo, frequentar lugares como o cinema para assistir aquele lançamento tão aguardado.
No entanto, a maneira de consumo, seja para realizar as compras do mês, adquirir um utensílio doméstico ou, até mesmo, peças de vestuário, não será mais a mesma. Até porque, se antes da pandemia já estávamos nos acostumando com o consumo pela internet, o isolamento social sacramentou que precisamos nos adaptar aos tempos híbridos: online e presencial.
O sistema de delivery tornou-se, praticamente, a única opção durante os meses nos quais a incerteza pairava sobre nós. Para termos uma ideia, o e-commerce, segundo estudo feito pela McKinsey no mês de maio deste ano, teve um salto de 62% no faturamento, após o início da pandemia. Isso corrobora com o levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a Toluna, mostrando que 61% dos consumidores aumentaram o volume de suas compras online.
Aprendemos a olhar com mais carinho para o comércio local, a desbravar outros canais de venda, como as redes sociais, os aplicativos e o WhatsApp, e nos habituamos aos marketplaces. Tudo em uma velocidade impressionante e em tempo inferior a um semestre. Com essa aceleração do digital e das experiências híbridas, outras questões ganham relevância para continuarmos conectados.
A rastreabilidade está presente em todo esse ciclo evolutivo de consumo. Aliás, ela é de extrema importância neste novo cenário. Basta pensar na indústria que precisa atender as demandas de uma sociedade mais dinâmica, no varejo, que tem sua sobrevivência atrelada ao entendimento do cliente e sua jornada de compra, e no próprio consumidor que vislumbra informação em tempo real. As tecnologias que atuam na rastreabilidade hoje disponíveis são o elo entre essas partes.
O cuidado para o cliente receber a informação correta e o melhor alimento ou produto adquirido, além do atendimento e suporte de excelência no antes, durante e depois, continuarão ditando as relações de consumo. Afinal, segundo a SBVC, 70% das pessoas pretendem continuar comprando mais online, se comparado a antes da Covid-19.
Novos hábitos e a retomada de costumes pré-pandemia guiarão nosso comportamento, seja no digital ou no presencial. O fato é que já estamos em um mundo mais conectado e de relações mais dinâmicas, onde a tecnologia tornou-se uma grande aliada se utilizada da maneira correta, pois é graças a ela que as pessoas continuam juntas, mesmo que virtualmente.
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