No mundo digital de hoje, empresas de todos os tamanhos e setores estão procurando se transformar para encontrar novas oportunidades de mercado.
Os varejistas não estão mais perguntando “se a transformação digital influenciará os negócios?”, mas “como aplicar o digital no negócio e garantir nossa sobrevivência neste mundo digital?”.
Para isso, a transformação digital não é apenas um exercício de TI. É uma missão de todas as pessoas da organização. É na interseção de pessoas e tecnologia que as empresas podem realmente transformar o negócio.
Embora não haja dúvidas de que mover dados para a nuvem, adotar Inteligência Artificial e implementar ferramentas de trabalho remoto está ajudando as empresas a escalar e inovar, a questão na mente dos líderes não é se, mas como, transformar digitalmente. Os líderes devem se concentrar em como a tecnologia pode capacitar seus funcionários e impulsionar o crescimento.
Isso não é fácil para as empresas tradicionais. Na verdade, o principal gargalo nas transformações digitais é a falta de uma cultura forte e comum. Dois dos maiores desafios são uma cultura avessa ao risco e à experimentação e a falta de um entendimento comum da cultura da empresa.
Então, como você alinha sua cultura com sua estratégia digital? Priorizar as três áreas a seguir tem o maior impacto em atenuar os gargalos.
É amplamente conhecido que uma transformação digital precisa do suporte ativo do gestor durante toda a jornada. Esse apoio de cima para baixo, entretanto, precisa ir além do executivo-chefe.
As empresas devem começar pelo proprietário, ou pelo cargo mais alto da empresa, pois ele será responsável pela agenda de transformação digital. Além disso, a verdadeira mudança de cultura exige que o suporte para uma reinvenção digital flua através da hierarquia de gerenciamento até todos os funcionários da linha de frente, para que toda a pirâmide organizacional esteja voltada para o digital.
Todos os líderes precisam mudar seu estilo de tomador de decisões de cima para baixo.
Ainda, os líderes corporativos precisam de uma forte visão das oportunidades digitais da empresa e experiência na área digital que lhes dê credibilidade junto aos funcionários.
A falta de interação e colaboração entre as ações para a transformação digital e a necessidade dos clientes é algo comum. As organizações digitais removem esses silos entre departamentos, funções e linhas de subordinação, em vez de criar equipes multifuncionais que são auto-organizadas, não hierárquicas e com poderes para executar projetos do início ao fim.
Os vencedores digitais criam equipes implantadas de forma flexível em toda a organização e com foco nas jornadas do cliente de ponta a ponta, em vez de ficarem presas a um único departamento ou função.
Em um mundo digital, um dos maiores riscos é não correr riscos. As empresas paradas são as que mais perdem com a ruptura digital. Na verdade, organizações com altos níveis de maturidade digital tendem a abraçar líderes abertos a iniciativas ousadas (portanto, arriscadas).
Correr riscos não significa que você deva arriscar tudo. A quantidade de risco geralmente depende do tamanho do investimento em jogo. Um investimento que aposta a empresa em uma estratégia não testada deve fazer com que os líderes hesitem.
No entanto, em níveis mais baixos da organização, as apostas tendem a ser menores, como quando um executivo de vendas e marketing de nível médio altera os preços dos produtos ou adapta o mix de produtos. O digital abre a porta para a execução de vários experimentos em pequena escala que envolvem um custo limitado em caso de falha, mas podem produzir descobertas altamente valiosas.
Essas mudanças culturais ideais que promovem um ambiente de trabalho saudável e o uso de tecnologia devem vir de cima para baixo.
Quando implementada com sucesso, a nova tecnologia em um ambiente de trabalho saudável paga enormes dividendos, com os funcionários se sentindo mais investidos e incluídos na direção estratégica geral da empresa.
A capacidade de resolver problemas de novas maneiras, de identificar oportunidades emergentes e quebrar barreiras enquanto aumenta a colaboração não só beneficiará todos os funcionários, mas também melhorará a empresa como um todo.
Além disso, é muito importante a cultura de valorização da visão do cliente. Ele é um dos principais motivos das mudanças e melhorias e deve ser a opinião dele que você deve escutar.
Essas oportunidades estão à sua disposição, desde pequenas e médias empresas até grandes corporações. Não pense na transformação apenas como um exercício de TI. Pense nisso como uma jornada de pessoas.
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