Estamos na era digital há anos e com a recente pandemia a transformação digital acelerou fortemente nas empresas de todos os setores. Os processos ficaram ainda mais fáceis, mais acessíveis e automatizados. E, como todos estão carecas de saber, a compreensão de tempo do ser humano mudou: se você não for ágil, alguém vai ser mais ágil que você e a sua empresa vai ficar para trás. A frase “tempo é dinheiro” nunca foi tão real e prática como agora.
Mas será que estamos mesmo carecas de saber? Porque, se estivéssemos, esses processos que falei seriam muito mais inteligentes e focados em dados. Tenho certeza que você já viu em todos os blogs, notícias e artigos possíveis que é preciso ser data driven (pessoa orientada a dados), e também tenho certeza de que o que você mais busca são resultados.
Acontece que de perfil “feeling” o mundo já tem muito e quem entendeu isso está anos luz na frente. A competitividade atual colocou os achismos todos para trás para começarmos a trabalhar com números, métricas e dados para transformá-los em informações relevantes para o presente e para o futuro.
Gerir um negócio, em especial uma loja, é igual à vida: a gente só começa a acertar depois de analisar a experiência. Se não tomarmos as decisões baseadas no que fizemos anteriormente, o risco de errarmos de novo fica muito maior e as chances de fracasso aumentam.
Pensando nisso, como a administração não é boba nem nada, trouxe para dentro do business o conceito de administração estratégica, que nada mais é do que a tomada de decisões atuais para alcançar um objetivo em um prazo maior.
Mas como vou decidir hoje para ter resultados a longo prazo se eu não medi o que aconteceu anteriormente? Essa é a importância da gestão das informações de um negócio: é preciso garantir a perpetuidade dos dados para que o futuro seja menos incerto, menos errôneo e com os recursos alocados mais eficientemente.
Todas as empresas que prosperam hoje sabem cada passo que deram para chegar onde estão e, baseado no histórico, conseguem também desenhar onde querem chegar, porque já entendem o mercado que estão inseridos, os públicos com que lidam e seus pontos fortes e fracos. E a pandemia, como uma lupa, evidenciou essas questões.
Vamos supor que você, pequeno empresário, vai realizar as compras dos produtos para o Natal. Se você não sabe como foram as vendas dessa data no ano passado, quais pessoas compraram e qual o perfil da equipe que trabalhou na sua loja, vai precisar adivinhar tudo de novo esse ano e provavelmente vai cometer erros desnecessários.
Mas se você for uma pessoa precavida e tiver em mãos todas essas informações, vai poder identificar semanas antes onde erraram e comprar os produtos que fazem sentido para o perfil do consumidor que compra com você nessa data, além de preparar melhor a sua equipe para lidar com esse público. Isso é a redução de danos que um gestor precisa fazer.
Analisar o passado dói, porque evidencia erros e nenhum ser humano gosta disso. Mas evidencia também acertos e ainda por cima demonstra tendências, sendo um ótimo guia para a prosperidade de um negócio.
O bom uso das informações da sua empresa não só é responsável por trazer melhores resultados, mas também melhora os processos e a experiência do consumidor. Este não apenas vai ter produtos mais focados nele como também terá uma equipe mais preparada para atendê-lo.
Primeiramente, você precisa identificar em que canal estão as suas informações. Se você as escreve em papel, em uma planilha, em um sistema online como um ERP, etc. É a partir disso que você vai começar a desenhar as semanas, meses e anos anteriores.
Depois você precisa começar uma cultura de gestão de informação da empresa, que não deve (e não pode) partir só de uma pessoa, seja ela a responsável pela gerência da loja ou não.
Gestão da informação é cultura e precisa ser entendida por todas as pessoas que trabalham em uma organização, tudo para garantir que a entrada ou a saída das pessoas não seja um caos. Se você insere a cultura da informação na sua empresa não será preciso cobrar um CRM completo, um sistema operacional atualizado e por aí vai.
A partir disso, se você ainda não possui um objetivo a médio/longo prazo para a sua empresa, trace um. Porque as suas metas atuais e a curto prazo podem diferir totalmente se o seu objetivo for ser o maior varejista do seu bairro ou da sua cidade, por exemplo. As métricas mudam, os indicadores também, e até os microprocessos.
Por fim, encontre uma maneira ágil de analisar as informações que você tanto sofreu para coletar. Planilhas costumam se perder no tempo e dificilmente estarão sempre atualizadas e, como estamos em um mundo digital, o melhor a fazer é encontrar algum programa que te ajude.
Por coincidência, a Disruptiva Retail Intelligence faz exatamente isso, transforma dados em informações baseado no histórico da loja. Se você já é cliente e ainda não faz isso, entre em contato com a gente para te ajudarmos a melhorar a sua performance! Se você ainda não é, nos contate do mesmo jeito para nos conhecer melhor.
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