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Legislação

Sistema não fiscal. Vale a pena?

Escrito por Alcides Junqueira | 30/07/2024
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Tempo de leitura: 3 minutos

Você sabe se um sistema não fiscal atende o seu negócio? Sabe qual é o momento de largar a informalidade e adotar uma solução fiscal em sua loja? Nesse artigo apresentaremos as vantagens de adotar um sistema fiscal em seu negócio.

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O dilema do “dono” de um pequeno negócio, adotar um sistema não fiscal?

A falta de conhecimento nos assuntos fiscais; as obrigações acessórias; a complexidade da legislação; o grande volume de informações. Esse cenário leva o pequeno comerciante, muitas vezes, a procurar o caminho da informalidade, um sistema não fiscal, pois ele vincula uma maior complexidade operacional a um maior valor a ser pago em impostos.

Por sua vez, a informalidade traz, em conjunto, o descontrole operacional e a insegurança fiscal. Uma ação muito comum é o pequeno comerciante manter suas vendas “contábeis” em um patamar que lhe permita se manter enquadrado dentro do “Simples Nacional”, modelo de tributação simplificado e com menor carga de impostos.

Qual o papel do contador?

A maioria dos pequenos varejos é tocada com a participação intensa do proprietário e sua família. As atividades comerciais e administrativas do dia a dia tomam praticamente todo o seu tempo útil.

Adicionalmente, dada à complexidade da legislação, o contador faz um papel preponderante, que alia o conhecimento do assunto com a conquista da confiança do “dono” para resolver todas as questões fiscais.

O contador pode fazer um papel fundamental, já que goza da confiança do varejista. Ele deve mostrar que uma empresa bem controlada ganha em eficiência e resultados, compensando em muito o eventual valor pago a maior em impostos.

Qual a obrigatoriedade da adoção de um sistema fiscal?

Enquanto não há pressão do FISCO boa parte dos pequenos comerciantes se mantém na informalidade. Mas, o cenário tende a mudar, dado que o FISCO cada vez mais usa a tecnologia e a legislação a seu favor. A direção ideal é enxergar uma administração eficiente e a segurança fiscal como preponderantes.

A partir do momento em que o varejista se vê obrigado a adotar uma solução fiscal, seja pela necessidade de atender à legislação ou pelo despertar para a necessidade de um gerenciamento adequado de seus negócios, não há outro caminho senão automatizar o seu ponto de venda com um sistema fiscal.

A partir daí, além do impacto operacional nos caixas, haverá também a necessidade de ações de integração com a retaguarda (backoffice).

As obrigações fiscais acessórias

Toda empresa de varejo deve, salvo poucas exceções, entregar mensalmente ao FISCO sua movimentação de mercadorias através da transmissão de arquivos ao FISCO.

Atualmente, boa parte delas está obrigada à entrega do SPED, sendo que as menores ainda entregam o SINTEGRA. Muitas vezes esse trabalho é efetuado pelo contador responsável pela empresa. Entretanto, dado ao grande volume de informações, mesmo nesses casos, há uma tendência de que os dados originais sejam gerados pelo contribuinte, embora a transmissão final ao FISCO seja efetuada pelo contador.

Há a necessidade constante de acompanhamento da legislação para manter os cadastros com as informações fiscais sempre atualizadas. No fechamento do mês é necessário um conhecimento fiscal para interpretar as mensagens dos validadores do Governo, quando do envio da movimentação fiscal, seja através do SPED ou do SINTEGRA.

Quando chegar a hora de adotar uma solução fiscal

Não importa quando, mas chegará uma hora em que a sua empresa vai mudar para uma solução fiscal. Qualquer que seja a situação, alguns pontos não mudam: você precisará de um bom contador, de um bom sistema e de uma boa empresa prestadora de serviços para lhe dar o suporte operacional. Os custos envolvidos serão recompensados, em muito, com os ganhos de produtividade e segurança fiscal.

Gostou desse artigo? Compartilhe com o pessoal da sua loja e leve esse conhecimento para todos.

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